terça-feira, 31 de maio de 2011

Paixão




            Acontece o seguinte: quando veja uma peça de roupa, sapato ou bolsa, que tenha coração me apaixono no mesmo instante. Aí quando vi aquelas sapatilhas da Mr Cat  “toda trabalhada” nos corações, não resisti.

            Meu plano era simples. Tomar café da manhã no shopping, comprar a sapatilha e, de quebra, levar a minha pequena para brincar no parquinho. Mas na hora de adquirir meu “objeto do desejo”, resolvi dar uma “olhadinha” em outro sapato. Na hora de pagar, a surpresa: meu cartão tinha ido embora. Com outra cliente!

            Até o mistério ser desvendado, apelei para o que aprendi nas aulas de yoga (inspira e solta pelo nariz) e não perdi o equilíbrio e nem a paciência. É claro que estar na minha semana hormonal “útil” ajudou bastante.

            Eram 11 horas da manhã e eu já havia comprado um sapato, meu cartão tinha ido passear no Jardim Botânico com uma desconhecida e havia descoberto que o  bistrô escolhido para o meu desjejum só servia o café da manhã completo “por encomenda”. Não dei nem espaço para pensamentos do tipo “Hoje não é o meu dia”. Mas só por precaução, garanti uma barra de chocolate Lindt ao leite para a despensa da cozinha.

            A quem interessar possa, assisti a “Se beber não case parte II”. Sim, o primeiro é melhor, mas este também garante boas risadas. Minha única dúvida foi a seguinte: onde estive nos últimos anos que nunca reparei o quanto Bradley Cooper é lindo?!


Na foto 1: Bradley Cooper

Na foto 2: Coleção da Mr. Cat para o Dia dos Namorados

Trailer oficial  de “Se beber não case II”
http://www.youtube.com/watch?v=BXNYbXbCco8&feature=related



sábado, 28 de maio de 2011

Intervalo


Não, eu não curto musicais! Pode ser filme, peça e até mesmo os da Broadway, que geralmente são mega produções. Quando os atores começam a cantar até para “tomar água”... realmente não curto.
Mas aí o meu marido veio com a estória do “já que”. Ah Pri; já que nós vamos para Nova York, a gente bem poderia assistir a “American Idiot” musical, que conta a estória do Green Day!”. Eu fui, né? Ainda tive a brilhante ideia de assistir a “Addams Family” também. Enquanto o primeiro musical (com uma gritaria, gente nascendo, morrendo e indo para a guerra) durou só(!) uma hora e meia, o segundo (ideia minha!) teve intervalo!
A verdade é que o primeiro ato já tinha sido suficiente pra mim. Ameacei partir,  mas os meus acompanhantes acharam um “absurdo” e falaram que eu poderia ir embora. SOZINHA!! Pensei que ás vezes tudo que precisávamos era de um “intervalo”. No dia-a-dia, na rotina e até mesmo (por quê não?!) em alguns relacionamentos. Depois que o intervalo acaba, o espetáculo retorna. E, na maioria das vezes, ainda mais surpreendente.
Resolvi dar mais “uma chance” aos musicais e assisti a “Fuerza Bruta”. Dá para imaginar uma trilha sonora estonteante, mulheres nadando em uma piscina sob as nossas cabeças e atores maravilhosos interagindo com a plateia? O espetáculo é isso e MUITO mais! Dá para ser diferente e MELHOR!
Mês que vem estarei em Nova York. Já garanti os meus ingressos para “Fuerza Bruta” again. E com intervalo!

Na foto: Cena de “Fuerza Bruta”
Para saber mais: http://www.youtube.com/watch?v=taBAtxasWto




sexta-feira, 27 de maio de 2011

Cá entre nós

      

         Embora tenho pedido insistentemente para a minha mãe, só fui ganhar um irmão quando tinha 13 anos. Até aí, já tinha espalhado a minha vontade de ter um com outras pessoas. Felizmente, muitas me acompanham até hoje.

            Um dia, o meu desejo de dividir as minhas estórias de vida ultrapassou a vontade e passou a ser NECESSIDADE. Foi então que nasceu o “Prefiro as rosas”. E hoje, olha só, ele está fazendo um mês. Nestes 30 dias de textos, tive a oportunidade de conhecer, ouvir e me aproximar de várias pessoas. Coisa que eu adoro!

            Os textos são como eu. E me fazem um bem enorme! Um dia estou eufórica, outros no “mais ou menos”. Nos dias em que estou na TPM, me contenho para não escrever um novelão mexicano.

            O que posso mais falar, a não ser agradecer?! Em uma época em que o tempo é valioso, saber que várias pessoas o usam para ler o meu blog me deixa muito feliz! Sigamos em frente! Mas não sem antes compartilhar uma das frases mais lindas que já ouvi, da pessoa mais linda que já conheci: “Mamãe, ser feliz é uma belezura, né?!”.


Na foto: O indescritível cupcake da Magnolia Bakery
www.magnoliabakery.com 


           

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Run Baby Run

 
          
           Praticar exercícios físicos nunca foi “o forte” da minha família. Tirando andar de bicicleta, não tenho lembrança alguma do meu pai ou da minha mãe se exercitando. Na infância cheguei a fazer aulas de jazz, mas a minha (falta de) coordenação motora não permitiu que eu continuasse.

            Tive uma fase pesada de malhação, mas aí engravidei e parei com tudo. Há mais ou menos um ano, descobri a corrida. E me apaixonei. Eu estava me preparando para começar a correr maratonas, quando lesionei o menisco.  

            O médico não me deu muitas alternativas, a não ser operar! A outra opção era investir PESADO na musculação e na fisioterapia. E é o que eu tenho feito. Passado três meses do “incidente” e depois de muito insistir com a minha fisioterapeuta, hoje voltei a esteira
.
            Quando comecei a caminhar (bem devagarzinho), os meus olhos se encheram de lágrimas. E boa parte da minha vida se passou naquele minuto. Pensei em como fazemos “mimimis” e criamos casos porque a unha quebrou, o metrô atrasou ou queríamos comer algo “diferente”. Eu quero correr, mas ainda não posso. Quantas pessoas podem, mas ainda não querem! Pensei também na minha amiga Tici que, privada dos movimentos aqui na terra, foi caminhar nas nuvens lá do céu.

            Passados 15 minutos de treino, conclui que meu joelho AINDA não está pronto para caminhar. Mas vou continuar tentando! De resto, lembrei de uma frase que li outro dia no FB “Não peço nada a Deus, só quero que Ele não me tire nada”. Portanto meninas, cuidem bem dos seus joelhos! Ainda dá tempo de encontrar um exercício para chamar de “seu”.


Na foto: Tênis Mizuno Wave Creation (para corridas)

Para inspirar:
Trecho do filme “Do que as mulheres gostam”
http://www.youtube.com/watch?v=QyO6ayCb5rE

Dicas para começar a correr:


           

terça-feira, 24 de maio de 2011

Eu e ele



         Apesar do meu marido ser meu vizinho, eu nunca tinha esbarrado com ele. Foi preciso fazer uma festa, convidar um amigo de longa data e este comentar que o primo morava no mesmo prédio que o meu, para que eu pudesse conhecê-lo.

            A festa rendeu um convite para um show do Ed Motta no Ballroom (!). Resolvi me arrumar na casa da minha avó, que sugeriu que eu fizesse algo “diferente” no cabelo .“Faz papelote, minha filha. Vai ficar linda”. Ela não lembrava se a maneira correta de enrolar as tiras de jornal no meu cabelo era para dentro ou para fora. Na dúvida (tenho quase certeza),ela tentou os dois!

            Mas se eu ainda não tinha esbarrado com o meu vizinho-pretendente no prédio, teria uma oportunidade melhor do que encontrá-lo na portaria com o cabelo lotado de jornal?! Quando ele me viu, perguntou assim: “Pri, o que é isso no seu cabelo?”. Sem dar muita atenção, respondi. “É papelote”. Ele teve tempo de desistir de mim. Era só ligar e inventar alguma estória envolvendo uma “emergência médica”. Quando tirei os papelotes, metade do meu cabelo estava para dentro e a outra, para fora. Uma coisa linda de se ver! Mas como o telefone não tocou, resolvi descer e tivemos uma noite maravilhosa.

            Lembrei dessa estória, porque na semana passada meu cabelo declarou guerra e ficou numa rebeldia só. Não restou outra solução, a não ser apelar para o meu querido Paulo César e sua mágica escova London. Ficou uma lindeza! Macio, brilhoso e obediente! Você pede, e ele fica do jeitinho que você quer! O mundo era o limite pra mim, até ouvir a seguinte declaração do meu marido: “Ai Pri, o que você fez no cabelo? Eu gosto tanto dele... ARMADÃO!!



Foto: Amigo dos cabelos, seu nome é Moroccanoil!

Para saber mais sobre o Moroccanoil:
http://vogue.globo.com/beleza/finalmente-moroccanoil-chega-ao-brasil/

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Uma caixa de surpresas




          Pode ser só uma impressão. Ou até má vontade minha. Mas esta tendência de ter vendedores masculinos em lojas femininas, eu ainda não curti! Comigo aconteceu na Animale. O rapaz (bonitinho) de jeans e camisa preta aproximou-se de mim e falou “oi”. Respondi e ele continuou ao meu lado. Logo pensei “De onde eu conheço esse menino?”.

             Aí veio a pergunta clássica “Você está procurando alguma coisa em especial?” Foi então que caiu a ficha. Ele era “o” vendedor! Como já tenho um relacionamento sério, filha, gatos, coisa e tal, falei que só queria um vestidinho mesmo. Experimentei e não gostei. Nem o dei a chance de falar que tinha ficado ótimo em mim.

            Minha surpresa foi ainda maior na Farm, que contratou homens para a função de caixa! Quando entreguei o meu cartão de crédito ao rapaz, fiquei esperando um sermão do tipo: ”Para que outro vestido Priscilla?! Você ainda nem usou aquele longo estampado!” Mas ele não falou nadinha!! Foi uma  pena! Eu já estava com um discurso pronto para defender minhas novas aquisições.

          Mas em se tratando de surpresas, a que mais gostei foi a Glossybox (/www.glossybox.com.br/).  Funciona assim: você paga 34 reais mensais (+4 reais de frete) e recebe mensalmente , no conforto do seu lar,  uma caixa com amostras de perfumes, cremes e maquiagem de marcas como Bourjois, Clinique e Clavin Klein. Minha dica é assinar, e torcer para que a caixa chegue naquele dia em que estamos “bem mais ou menos”. Receber um presente destes, e ainda pelo correio, deixa qualquer TPM no chinelo! 
           
Foto: A inconfundível caixa de presente da Tiffany & Co.

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Mulher de turnos


A explicação deve ser esta.  Duas mulheres totalmente diferentes  habitam o meu corpo. E elas funcionam em  turnos. A da parte da manhã, por exemplo, acordou às  5 e 40, foi a academia, emendou em um curso e ainda teve tempo de ir a fisioterapia. A do turno da noite, coitadinha, já chegou cansada para render o “plantão”.
O problema é que a da manhã ligou para o meu (nosso) marido e marcou de fazer “alguma coisa” a NOITE!!  Ele está todo animado, achando que vai encontrar com aquela mulher que madrugou e foi cheia de gás para a academia! Na dúvida, coloquei uma meia calça com um brilho bem discreto. Uma graça. Vou tentar, né? Brilho sempre causa a impressão que a pessoa está num pique só.
O esquema dos turnos só não funciona com os filhos, porque eles nascem com a pulseirinha vip. Aquela que dá direito a ter acesso a mãe 24 horas.  Valentina já tem  outra explicação para o que foi dito. “Mamãe, você não é uma pessoa, né?”. “É lógico que sou uma pessoa, filha”, contestei surpresa.  “Não, você  é  mãe!”,  explicou ela. Encarei como um elogio! Afinal, eu tinha outra escolha?!
Desejo uma sexta com direito a todos os turnos para vocês !


quinta-feira, 19 de maio de 2011

Coisas que desejo

           

        Eu posso até não ser a pessoa mais desajeitada que Deus pôs neste mundo, mas com certeza  estou no top 5! É impressionante a quantidade de vezes que me machuco, bato nas coisas e tropeço em quase tudo. Quando meus pais me fizeram, com certeza não pagaram pelo adicional “coordenação motora”. Então eu nasci sem!

            Um dia fui visitar a minha avó. Consegui uma vaga para estacionar o carro em frente ao prédio dela. Mas o chato do “flanelinha” insistia que eu ainda poderia “desfazer mais o jogo” e me aproximar do meio-fio. Olha, eu não gosto de receber instruções de flanelinha! Resolvi colocar a cabeça para fora do carro e ver se realmente eu estava ”tão longe” do meio-fio assim.

            O problema é que o meu carro não tinha vidro elétrico e eu sempre me confundia, no momento de subir e descer os vidros. Então aconteceu. Eu coloquei o rosto para fora e ao invés de abrir, fechei o vidro do carro e prendi o meu rosto! O “flanelinha” ficou horrorizado com  aquela situação! No desespero, ele gritava “solta, solta”. Abri o vidro calmamente, libertei meu rosto e saí na maior elegância (homem se desespera à toa!) do carro.

            O último acidente foi doméstico. Adotamos um gato que, desde que chegou lá em casa, não quer sair debaixo da minha cama. Eu poderia deixá-lo quieto lá, né? O coitado está se adaptando! Mas eu cismei que queria tirá-lo de lá. Quando fui puxar o Júnior, me deparei com o skate do meu marido. O piso antiderrapante daquela coisa com rodas machucou meus dois dedos. Justo o que uso a minha aliança! Desde então, estou usando dois band-aids. E o pior, fiquei “refém” da minha aliança! Ela simplesmente não consegue mais sair do dedo, que inchou.
  
          Nada disso teria acontecido se o skate não estivesse debaixo da cama. Então logo achei um culpado: o dono do skate. Do quarto mesmo, já comecei o “julgamento”. “Brincadeira, hein Fred? Você deixou seu skate embaixo da cama?!” Ele ainda tentou se defender. “Mas Pri, debaixo da cama  não atrapalha ninguém!”
           
                Homem tem sempre uma resposta na ponta da língua, mas eu sou rápida! “Pois é. O problema é que o Junior está embaixo da cama”. Aí ele quase me pegou. “E daí, Pri?” Pensei rápida e mostrei que estava cheia de razão. “E daí.. e daí que ele vai ficar lá embaixo? Você trouxe o gato para viver debaixo da nossa cama? (nossa, mandei muito bem!). Ele ficou “de pensar” em um lugar melhor para o skate morar. Na dúvida, achei melhor o Junior ficar lá embaixo. Quando quiser, ele que saia sozinho!

            Olha que linda a nova coleção de esmaltes da Essie, que foi inspirada no BRASIL! Quando eu me livrar destes band-aids horrorosos, vou adquirir alguns! Pena que só vende nos EUA. Mas tem sempre uma amiga caridosa indo para lá. Como eu!!

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Mulher pode ligar para homem?


   Eu estava voltando do almoço, quando ouvi uma mulher fazendo esta pergunta para a outra. Imediatamente lembrei de quando eu comecei a namorar o meu marido. Trocamos telefones, mas eu ainda não tinha ligado. Estávamos naquela fase de “nos conhecer melhor” e decidi ficar na minha. Mas aí um dia, me deu vontade de ligar. Do outro lado da linha, atendeu uma MULHER. Podia ser a mãe dele, né? Mas voz de mãe é diferente. Então perguntei se poderia falar com o Fred e ela me falou que aquele não era o celular dele.

            É lógico que pensei que ele tinha me dado o número errado! Insisti mais uma vez e a mesma menina atendeu. Não é que ela era simpática? E ainda sugeriu desligar o telefone! Realmente não era aquele número. Achei que deveria “riscá-lo" da minha vida (ô TPM bombando!), mas não é que ele me ligou? E aí que desfizemos o mal entendido.

            Mas eu também já liguei para alguns que nunca me retornaram ou quando fizeram, já era tarde demais. Eu tive um “affair” (a palavra é até bonita, em se tratando de quem é) que foi um dos homens mais sem sal, feio e bobo que já conheci. Eu deveria estar numa fase de carência mega aguda. O fato é que eu me interessei por esta “criatura”.

            Há alguns anos, eu estava na estação do metrô e o vi dentro do vagão. Ele ficou todo feliz! A porta já estava fechada e quando ele me viu, fez sinal para eu ligar para ele. Sabe o que eu fiz? Uma coisa que nunca tinha feito antes; nem quando era criança. Dei uma banana pra ele!! E saí rindo. Aliás, rindo não; gargalhando pela Estação Botafogo.

            Outro dia ouvi uma frase que adorei, serve para várias ocasiões e gostaria de compartilhar com vocês: “ Não é porque você sabe o que vai comer, que não pode dar uma olhadinha no cardápio”.  Tem coisas que a gente até gosta de ter, como um plano de saúde maravilhoso, e não precisar usar. Este também  é o caso do livro “Canalha, substantivo feminino”, da Martha Mendonça. Leitura obrigatória para todas as mulheres.
           
           

sábado, 14 de maio de 2011

A irmã da minha filha


Era uma manhã de sábado que prometia ser bem tranquila. Eu estava quase terminando de ler o Caderno Ela, quando Valentina perguntou: “Mamãe, como é mesmo o nome daquela menina que foi na Lagoa comigo”? Eu não fazia a mínima ideia!  “Que menina, filha? Aquela mamãe”. No que eu respondi: “Filha, a mamãe não sabe quem é não, tá?”. E continuei a ler meu jornalzinho.
Mas ela não ficou satisfeita. E revelou. “Mamãe, o papai falou que aquela menina é minha irmã”. Sabe aquela sensação que você tem quando tem CERTEZA que vai ser assaltada? Pois é. Eu senti o mesmo. Aí, foi a MINHA vez de perguntar. “Que menina é essa, Valentina?! Como é o nome dessa menina”? Mas ela não sabia de nada, tadinha. Aliás, era ela quem estava me perguntando!
Acredito que uma das minhas qualidades é NÃO entrar em pânico, nas horas de pânico. Quando Valentina tinha mais ou menos 1 ano e meio de idade, caiu do carrinho. Minha avó estava com ela e ligou desesperada para o meu trabalho. Pausadamente, eu a instruí “a carteirinha da Amil está na segunda gaveta, ao lado do armário. Leve-a agora para o hospital e nos encontramos lá”. A suspeita era de que ela tinha aberto o céu da boca. Graças a Deus, não foi nada demais. Eu ainda não tinha derramado uma única lágrima. Passado o susto e com ela já dormindo, fui tomar um banho. E chorei de soluçar!
Caso meu marido tenha mesmo uma filha FORA do NOSSO casamento, pensei, não vou fazer escândalo algum (porque não sou mulher disso!). Primeiro vou me encher de jóias. Até pedras, que não gosto, vou comprar!! Que se dane que o furo da minha orelha está quase rasgando. Eu vou comprar um brinco que pareça um meteoro. Depois, vou atacar as bolsas! Lançarei moda e usarei uma em cada braço. Coisa fina e CARA, of course.
            As coisas só pioravam para o meu lado. Valentina lembrou que a “mamãe da menina também estava na Lagoa”. Aí não vou esconder. Eu já estava “começando” a ficar com uma  “pontinha” de ódio dele, quando minha filha falou. “Mamãe, eu lembrei o nome da menina”. Eu parecia a católica mais fervorosa do mundo esperando pela revelação dos segredos de Nossa Senhora. “É a Alice, mamãe”.
            Eu até pensei em colocá-la de castigo, porque ela quase me matou do coração. Alice é a filha de uma amiga, que realmente foi na Lagoa conosco. A parte de “ser irmã dela” foi brincadeirinha. Tão criativa essa minha filha!  Esta semana ela ficou na varanda gritando, “Eu não sei quem é meu pai”. Pode até ser impressão minha, mas quando o vizinho do lado me encontrou, olhou diferente pra mim!
Ps: Ontem, levei outro susto. Desta vez, um "pouquinho" melhor. Minha prima me mandou o seguinte email: “Pri, depois dá uma olhada no meu FB. Wagner Moura me adicionou”. Mas era só um homônimo!! Minha vida, realmente, é cheia de emoções!

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Doidas demais

      
  Hoje eu vou torcer para que o meu marido leia este post. Logo de manhã. Porque aí ele já vai saber que sim. Eu estou na TPM. Isso vai facilitar a beça a nossa vida, né meu amor? Eu não vou precisar ouvir aquela pergunta que os homens adoram fazer e as mulheres quase pagam para não ouvir: “Pri, você está na TPM?” O problema é que vocês, homens, acham que sabem o que é estar na TPM. Mas não sabem não, meu amor. Eu diria até mais. Vocês não fazem a menor ideia do que é “ter que” viver este momento!

            Pelo pouco que me recordo das aulas de biologia, neste período que antecede o “descamamento” do endométrio, os hormônios ficam em ebulição total. Tudo isto porque os pobrezinhos trabalham a beça para que a gente possa engravidar MENSALMENTE. Mas aí o que acontece? A gente toma pílula, coisa e tal e interrompe o processo que envolve um número “considerável” de células! Coitados, né? Olha, agora me deu um dó deles. Fiquei até emocionada!

            Para a sua segurança meu amor, sugiro que você me elogie. Coisa sincera. Porque EU SEI quando você está mentindo. Se você não gostou do novo tom do meu cabelo, não é hora para comentários do tipo “O seu cabelo está diferente”. Caso você sinta “necessidade”, anote aí como deve proceder. “O seu cabelo está diferente; e SEMPRE  muito bonito”.  Vai por mim!! Desta maneira, não tem erro!

            Eu também vou ficar muito feliz se eu fizer um comentário do tipo.. “Nossa, como aquele cara ali parece com o seu primo. Não parece?”, você concordar. Isto vai me fazer ficar MENOS irritada. Depois, você pode até falar que os dois não têm nada a ver. Mas, pelo menos neste momento, please concorde comigo!

            Outro ponto para você anotar no seu moleskine e NÃO ESQUEÇAR. Olha só que momento bom para você aprender que NÃO deve entrar em nosso quarto com os sapatos que ainda estão sujos da rua. Os seus sapatos não pertencem a nenhuma casta “superior” a minha. Eles podem conviver perfeitamente com os meus, lá na área de serviço! O bom é que esta fase (difícil) passa, viu? E quando ela for embora, vai ser muito bom. Pelo menos até as próximas três semanas.

Adorei Antônio!



            Estou prestes a me mudar para Botafogo. Aquele bairro carioca em que o trânsito simplesmente não anda. Ontem foi assim. Eu fiquei 20 minutos dentro de um táxi. E o sinal abria e fechava, abria e fechava. Nada acontecia. Até começar a tocar“ Just another day” de Jon Secada no rádio.

            Nem me lembro quando foi a ultima vez que ouvi esta música, mas posso falar? Jon Secada me fez lembrar dos anos 90. E como eles foram divertidos! E o melhor de tudo... sem a cafonice dos 80! Foi a década de viajar para o exterior (1 real= 1 dólar), começar a faculdade, sair MUITO a noite e não ter a preocupação de pagar QUASE nenhuma conta.

            Quem morava em Niterói, como eu, certamente freqüentava a Madame Kaos, Lê “Villonge”, Barthô ou Acrópole e dava pinta no “Saco” domingo a noite. De vez em quando, eu atravessava a Ponte e ia para o El Turf, Skipper ou Maxim’s.

            Farm, Espaço Fashion e Maria Filó? Nada disso!! O que imperava nos armários femininos eram roupitchas da Shop 126, Dimpus (lembram daquela bermuda jeans com a dobrinha quase na altura do joelho?), Cantão e Fabricatto,  para as mais “abastadas”. E como as roupas eram caras! Pelo menos para o meu bolso magro da época!! Falando nisso, o “must have” era ter uma bolsa Victor Hugo tipo saco. De preferência a preta com marrom.

            E nos pulsos, “tinha que ter” a pulseirinha Wishes do Antonio Bernardo. Aquela de couro que você enchia de plaquinhas. E não é que ele relançou a pulseira que 99% das meninas usou ou queria ter usado?! Na época, me contentei com uma genérica. Mas passados tantos anos, eu “tive que” me presentear com uma VERDADEIRA, e a data não poderia ser outra: o dia das mães!!


quarta-feira, 11 de maio de 2011

Carla Bruni e eu


            A primeira vez que fiz ballayage foi lá nos anos 90. Eu estava na faculdade (e lá se vão 15 bem vividos anos!) e queria um tom parecido com o de quem vai a praia e (olha só!) fica com os cabelos queimados de sol! Passados alguns anos, um cabeleireiro mais esperto chamou este efeito de “mechas californianas”!

            Essas coisas que envolvem uma certeza absoluta me deixam completamente insegura!! Escolhi o tom que queria, e a tinturista me perguntou “Você tem certeza que é este mesmo?”. Falando assim, eu fiquei confusa!  Eu já nem sabia mais se queria fazer. O efeito que eu desejava era tão mínimo que ela me sugeriu, com muita paciência, que eu não deveria fazer NADA.

            Mas eu fiz. E gostei! Uma vez fiquei quase loira. Na verdade este era o desejo do Carlos, um tinturista que eu amava. Hoje o danado mora em Madri. Ele falava assim: “Pri, um dia você vai ser loira”. Eu ria e achava a maior graça! Até que... bem um dia eu estava de férias em Nova York, e combinei de almoçar com uma amiga que morava lá.  Já do outro lado da rua, ela bateu os olhos em mim e falou: “Pri você está loira”! Outro dia achei as fotos desta viagem. Carlos me enganou durante todo este tempo. Amigas, se eu não estava loira, posso dizer que já estava com a ” senha nas mãos” para ser uma.

            Até então, eu pintava o cabelo por VAIDADE e não por NECESSIDADE. A coisa começou a mudar de uns meses para cá. Eles surgem em bando, como insetos. São grossos, ruins e rebeldes. Eu estava cheia de fios de cabelos brancos. Mas achava que ninguém estava reparando. Só eu! Um dia, caí na besteira de vir trabalhar com o cabelo preso. Meu marido falou que ficou ótimo.

           Eu estava toda feliz. Até que, um colega que trabalha do outro lado da minha baia falou assim “Pri, o que é isso no seu cabelo?”. Fiquei assustada e pensei, será que é um inseto? Mas mantive a calma e perguntei “Isso o quê?” Ele não teve pena. “Esse fio de cabelo. É loiro ou branco”? Eu torcia para ser um resquício da era Carlos. Mas não era. Era um fio de cabelo branco como a neve, reluzindo entre os outros.

          Tive que pensar, ou melhor, arrancar, rápido. Falei que iria tomar um copo d’água e liguei para a Zoé, minha tinturista. Fui bem didática, até porque ela é francesa e tive medo que não compreendesse a minha necessidade. “Zoé, você precisa ACABAR com os brancos”.  Sábado, ela foi lá em casa.  Preferiu não pintá-los todo de uma vez. Ficou a cata de um a um. Desta vez, eu resolvi que queria o mesmo tom da Carla Bruni.

            Mas Zoé nasceu em Paris, né gente? E sabe TUDO sobre Carla Bruni. Ao final dos trabalhos, eu fiquei feliz de saber que a única coisa que tinha em comum com Madame Sarkozy era o tom do cabelo. Se bem que...aquele corpinho e aquela coleção de bolsas dela, vou lhe falar,  também não me deixariam triste!



           


terça-feira, 10 de maio de 2011

Desejo de mulher


Tem coisas que nenhuma mulher consegue explicar. O desejo pela única peça de roupa em uma loja,é uma delas. A coisa se desenrola mais ou menos da seguinte maneira. Você está em uma loja. Gostou de um vestido. Aí pede à vendedora o seu tamanho. Momentos de angústia. A vendedora demora anos-luz para voltar. Neste curto espaço de tempo, eu já penso que a minha vida DEPENDE daquele vestido. Então chega a vendedora, com uma expressão plácida como se NADA estivesse acontecendo e com um vestido azul nas mãos. “Meu Deus, eu não tinha pedido o preto?!”

Calmamente, ela se aproxima de você e começa o discurso “Olha o preto, no seu tamanho, eu até tenho um; mas tem uma “outra pessoa” experimentando”. Este azul também é lindo, por que você não experimenta?” O desfecho é sempre o mesmo. Quando a “outra pessoa” sabe que você cobiça a mesma peça, pronto! Ela poderia até estar na dúvida, mas quando você manifesta o seu interesse, surge a CERTEZA que sim...ela vai levar para beeeeeeeeemm longe dos seus olhos o vestidinho que você tanto queria.

Mas nem sempre fui a “cobiçadora” da peça alheia. Também já estive “do outro lado do balcão”. Foi assim. Eu passei a coleção de verão inteira da Maria Filó de olho em um blazer. Mas ele era caro, então nem pensei em “levá-lo para casa”. Um belo dia, a vendedora de lá me ligou e avisou que o blazer estava em liquidação. Vou lhe confessar. Eu continuava gostando dele, mas não estava apaixonada. Experimentei e ficou perfeito em mim. Minhas amigas adoraram e achavam que eu tinha que levar.

A vendedora não se cansava de falar que a estampa foi produzida por computação gráfica, coisa e tal.  Mas eu AINDA não estava convencida! Até que...até que eu estava tirando o blazer, quando entrou uma menina na loja e falou “Nossa, que lindo. Adorei. Quero um igual”. Neste instante, eu pensei: também quero igual! Mas olha, só.. ele JÁ ESTAVA comigo!  Então a vendedora cumpriu o doloroso dever de informá-la que aquele (o que estava na minha mão!) era o ÚNICO da loja e me perguntou se eu me importava de emprestá-lo para que a outra cliente pudesse experimentar. Ela experimentou e amou.  Eu também! Eu já não concebia mais a ideia de sair daquela loja sem ele. Outro dia vim trabalhar com o blazer. Quando uma amiga elogiou, logo falei “as estampas foram feitas em computação gráfica”. Bonito, né?

Ps: Nem me lembro quando foi a primeira vez que assisti a “Uma linda mulher”, lá pelos anos 90. Mas continuo achando o figurino do filme FANTÁSTICO. Até hoje, acho esse vestido vermelho LINDO e amo essa cena!!



sábado, 7 de maio de 2011

Obrigada Valentina!



Esqueça aquele cursinho de fim semana que você fez, e ainda obrigou seu marido a ir junto.  Algo do tipo “como cuidar do seu bebê em 2 dias”. Pensando bem, você poderia ter comprado menos cuieros (ô palavrinha feia), fervido menos as chupetas, oferecido mais papinhas Nestlé e, porque não, usado EXAUSTIVAMENTE aquela roupa LINDA comprada já pensando em um momento especial. Ai.. você esqueceu de usar?! Sei como é!
Definitivamente, não existe um manual “prático” da maternidade. Eu também li “O que esperar quando se está esperando”. Enquanto eu estava esperando, era ótimo! Mas aí Valentina nasceu.. e aquele choro devia ser de.. hum.. vou procurar na pagina 47!! O choro podia ser de fome, xixi, cólica ou simplesmente porque ela estava entediada!
Meu problema é que eu não desejo; eu cismo! Então, quando decidi ou cismei (o que vocês preferirem!) que era a HORA de ser mãe, podem acreditar. Definitivamente, eu estava pronta! Parei a pílula e (bingo!) fiquei gravida.
Eu quase explodi neste curto espaço de felicidade, até que... bem acontece com varias mulheres e comigo infelizmente também aconteceu. A gravidez não foi para frente.. e eu.. fui para trás!! Daí por diante várias amigas engravidaram. Menos eu. Eu era a única não-grávida! Meus períodos férteis eram um acontecimento sexual lá em casa. Teve uma vez em que eu quase estuprei meu marido. “Custa você transar comigo, custa”? Ele transou tá,? Só para ninguém ficar curiosa. Mas eu NÃO engravidei.
Meses pareciam que tinham virado anos pra mim. Até que um dia, mais precisamente 10 meses depois, minha menstruação estava atrasada. Deixei ela ficar BEM atrasada. Até não restar mais duvidas... eu estava mesmo gravida!! E fez-se a luz na minha vida!! Minha gravidez foi maravilhosa!! Meu parto foi normal, rápido e completamente indolor. Meu querido “salve salve” dr. Eduardo Farah pediu a Fred que retirasse Valentina da minha barriga. Foi lindo!
Depois que seu filho nasce, vem a certeza. NINGUÉM cuida, entende, está tão bem preparada para o que “vem pela frente” quanto você, que é a MÃE! Eu desejo que NUNCA nos falte, saúde, amor, paciência (na TPM então..), perseverança, senso de humor e flexibilidade.Somos a melhor mãe que podemos ser!
Este texto é dedicado a minha filha Valentina Mattos Azevedo, que me deu a oportunidade ímpar de ser mãe. A Valéria, minha mãe e melhor mãe do mundo. A minha amiga Frances, que transformou a pior dor do mundo, em doação (Ai Fran Fran.. você é o que há de bom no mundo).
E a todas as mães, avós, bisas, tias e madrinhas que não se cansam de espalhar o amor e fazer este mundo ser bem melhor! Feliz (todo dia) dia das mães!!



sexta-feira, 6 de maio de 2011

O segredo dos seus olhos




            Aí um dia você acorda e percebe algo estranho no rosto. No meu caso, eu achei que aqueles dois tracinhos na minha testa eram marcas do travesseiro!! Comentei com uma amiga, que falou que já teve algo parecido, mas melhorou...depois que ela aplicou BOTOX! Meu Deus?! Botox parecia uma realidade tão distante da minha vida. De repente, descubro que já tenho amigas que aplicaram. No caso dela ficou perfeito. Tão perfeito que me pergunto. Será que era mesmo necessário? Bem, mas o importante é que ela está feliz!!

            Outro sinal indicador de que sim;  você está “ligada” na passagem do tempo se chama: maquiagem. Aquele artifício que você usava, vez ou outra, para sair à noite ou para trabalhar com um visual diferente. Li numa revista que, você começa a “sentir” a passagem do tempo, quando fala toda entusiasmada que, na sua última viagem,  trouxe muita maquiagem!! Lembra que, há alguns anos, os perfumes ficavam no topo da lista?

            Minha melhor amiga fez o “favor” de morar logo ali.. em Atlanta. Aí quando ela vem me visitar, traz ou manda sempre um mimozinho: MAQUIAGEM. Estou para perguntar a ela. Amiga, você acha que estou precisando TANTO assim? O fato é que ela me deu um rímel que se chama Great Lash Big Mascara very black. Ainda mandou  um recadinho: “Pri, custou 5 dólares. Se gostar, trago mais”. Primeiro eu li a embalagem rosa todinha (como eu AMO ler embalagens, bulas, e quantidade de calorias dos alimentos!). O produto era “safe” para usuárias de lente de contato.

            Usei e gostei. MUITO! O rímel de 5 dólares deixou “no chinelo” aqueles da Lancôme, que “freqüentam o meu armarinho do banheiro” e prometem um olhar sedutor-hipnotizante-coisa e tal, mas que acabam com as minhas lentes de contato. Virei fã! Já vi para vender nas Lojas Americanas, Farmalife e Drogarias São Paulo. Em terras cariocas, é claro, custa um pouquinho mais.. algo em torno de 20 reais. Mas mesmo assim, ainda está valendo!

Ps: Quem ainda não assistiu a “O segredo dos seus olhos”, tente reparar este “erro” o mais breve possível!

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Mulher: Manual prático


Mulher tem TPM, M e Pós TPM. Se eu fizer a conta direitinho, levando em consideração os hormônios que nos deixam loucas, dóceis, frágeis, e corajosas, penso que só tenho uma semana de normalidade no mês. Apesar, e por isto tudo, eu adoro ser mulher! Ô coisa divertida!

            Nenhum ser humano convence tão bem quanto uma mulher. Outra dia uma amiga me chamou para almoçar e depois emendou “Pri, eu preciso comprar 2 blusas”. Decidida... Ela precisa de 2 blusas. Também acho! Quando você quer algo, você precisa né?  Aí vem a parte que mais me divirto. Já na loja, ela me perguntou: “Pri, o que você acha da roxa? No que respondi: “Acho que você vai usar mais a preta”. Entendi, respondeu ela. “Mas a roxa é linda, né?”. ´’É, mas eu gostei mais da preta”, argumentei.

             Ela pensou um pouquinho e falou escolhendo as palavras para não me “magoar”. “Pri, eu acho que estes detalhes ficam mais bonitos na roxa, sabe. Eu também gostei da preta, mas acho que vou usar mais a roxa, que combina inclusive com uma sapatilha preta que eu tenho”. Eu concordei com um  “ahã”. Ia falar o quê? “Pri, a minha sapatilha é preta, mas tem um laço roxo”, ela concluiu em tom de MUITA confidência.

            Esta foi a “deixa”, para que eu pudesse dar meu golpe certeiro. Carreguei no entusiasmo. “Nossa, amiga; vai ficar lindo! A blusa roxa com a sapatilha preta de laço roxo. Vai ficar fashion, hein?” Vocês precisavam ver a alegria dela! Já estávamos de volta ao “batente”, quando recebi um email dela. No assunto lia-se Obrigada! A mensagem era mais ou menos assim: Querida Pri, muito bom fazer compras com você. Adorei as suas sugestões! Beijos, X.

            Mulher fala de homem, né? Como homem fala de mulher. Mas gente, diz uma coisa. Até quando George Clooney vai envelhecer bem, hein?
           
           

terça-feira, 3 de maio de 2011

A divertida arte de amar



           
       Eu até acho que algumas cantadas são completamente “resistíveis”, mas vamos combinar, que é preciso muita coragem para uma abordagem direta como a que presenciei hoje de manhã. A menina desceu do ônibus e parou exatamente na minha frente. Tinha um cabelo liso de dar gosto. Naturalmente natural.

             Foi tudo que reparei. Logo surgiu uma outra pessoa ao lado dela. Ele era alto, mais para gordinho e “parem as máquinas” tinha o cabelo pintado!! Mas por quê, meu Deus?! Homem fica bem de cabelos grisalhos. Quer disfarçar os branquinhos? Ótimo!! Mas “investir” no castanho e suas variações... Rapazes, acreditem em mim, é difícil acertar o tom!

            Então ele veio com o seguinte papo: “Nossa, hoje que reparei. A gente pega o mesmo ônibus todos os dias. Legal, né”. Aí eu fiquei imaginando uma série de respostas que ela poderia ter dado. Algo do tipo: “Muito legal!! É bom pegar ônibus com pessoas conhecidas; eu me sinto protegida!”.Não deu para ouvir o que ela respondeu (falava baixo!). Ele ainda falou que “sabia que ela pegava o ônibus perto do Barrashopping”. Tipo, dividindo um segredo com ela.. Mas o sinal abriu e, no mesmo segundo, ela sumiu das nossas vistas!

            Podia ter dado certo, né? Já presenciei a seguinte cena. Em um restaurante, o cara virou para a menina e falou que “amava jazz!. Ela achou o máximo e falou sabe o quê? “Nossa, muito legal você gostar de jazz”. Aí eles passaram a noite inteira se beijando, enquanto eu comia croquete de carne e meu marido bebia um drinque. Mas o pior ainda estava por vir! Confesso que, particularmente neste dia, não estava lá muito “alegre”. Se fosse arriscar um palpite, tenho certeza que estava na TPM. Eu queria estar DORMINDO e Fred dar uma saidinha! Esta combinação explosiva nunca poderia ter dado certo.

       Nesta única noite de nossas vidas fomos aquele casal que todo casal repara. Justamente porque eles não trocam sequer uma palavra. Animados pela bebida e pelo primeiro encontro (sim, ouvi a conversa deles todinha!) o cara virou para a mulher e falou assim “Nossa, será que daqui a alguns anos vamos ficar igual a aquele casal ali que não conversa?!” Depois desta declaração, achei que o melhor era agir; nada de falar! Beijei MUITO, comi mais croquete e ainda incentivei Fred a beber mais um drinque!

segunda-feira, 2 de maio de 2011

O sono de Michelle Obama




Não deve ser nada fácil ser Michelle Obama! Além de ter aqueles braços de causar inveja “branca” em qualquer mulher, ela ainda é mãe de 2 filhas. Como se não bastasse ter uma carreira brilhante, administrar a casa (branca), cuidar dos afazeres domésticos e malhar, ela ainda é casada com um dos homens mais poderosos do planeta!


Com a morte de Osama Bin Laden, fico pensando como este período foi difícil para ela! Obama (oh medo de confundir os nomes!) devia estar uma pilha de nervos! As crianças, coitadas, não devem nem ter conseguindo estudar! Uma já deve ter dado “defeito” e passou dias sem comer direito! E se bem conheço as mulheres, Michelle ficou... P.. furiosa com esta estória toda.


Noite dessas, quando ela estava quase dormindo o telefone tocou. Antes que Obama pudesse atender, Michelle já falou: ”Você vai atender esta.. m.. este telefone lá fora, no frio da varanda para não acordar as crianças!”. Ficar feliz com a morte de alguém é um sentimento ruim, mesmo quando este “alguém” é Osama Bin Laden. Mas quando Obama atendeu o telefone, e ficou sabendo que Osama (não vou confundir!) “já era”, triste ele não ficou, né?!


Agora passou Michelle, relaxa! E se a primeira-dama dos Estados Unidos não estiver na TPM, vou te falar uma coisa, Obama não vai perdoar!! A Casa Branca de Michelle Obama vai bombar!! E sem terroristas, hein?!


O casamento "real"






Catherine, minha querida, sou casada há um tempinho então vou ser legal com você e lhe dar algumas dicas. O casamento agora já é real! Pena, que você ainda não pôde tirar alguns dias de lua de mel, por conta do serviço do seu marido. Mas acostume-se. Até a isso! Coisa chata é aquele discurso “Mas você me prometeu!!" e suas variações.
 
Evite discutir as amenidades do dia a dia! O banheiro está com algum problema? Chama um encanador! Tem sempre uma amiga que tem TODOS os telefones úteis para o caso de acontecer qualquer evento “fora do combinado”.
Também é útil saber fazer alguma coisa na cozinha. Jamie Oliver mora perto de você? Ótimo!! Pega a receita de qualquer coisa rápida!! Eu sempre gostei de cozinhar, mas depois que me casei, deu uma preguiça sabe? Aí resolvi me virar e comprava pipocas de microondas. Tentei durante um bom tempo enganar Fred com este “artifício”.


Funcionava assim. Eu enchia ele de pipocas. Vez ou outra,comprava até uma cervejinha (apesar de não beber, mas para dar a “refeição”, uma cara de fim de semana!). Aí, quando ele perguntava o que “tínhamos” para comer, eu respondia -com ar de espanto - "mas meu amor; depois dessa pipoca toda você ainda quer comer algo"? Funcionou. Por pouco tempo, mas funcionou!

Outra dica é “agradar” a vovó do noivo. Algumas mulheres sofrem da síndrome do “Agora que estou casada”. Não vou me fazer de santa e fingir que isto nunca aconteceu comigo. A síndrome é mais ou menos assim. Agora que você está casada, “resolve” deixar vir à tona que acha a casa da Rainha Elizabeth tem cheiro de mofo (você nunca tinha reclamado de alergia, né amiga?), que a Camilla Parker Bowles é uma chata cansativa (é mesmo? Que novidade!), que o Harry é um fanfarrão (ahã!) e que o seu sogro “fala pouco”.

O príncipe Charles é um capítulo a parte, né querida? Não sei se o William teve a “oportunidade” de conversar com você, Catherine. Mas quando Charles veio ao Rio de Janeiro, lá pelos anos 80, ele se acabou de dançar com a Piná, uma passista de escola de samba. Também teve aquele “episódio” em que ele declarou que queria ser o tampax (ai!) de Camilla Parker Bowles(ui!).A família do seu marido é animada, hein Kate?!