quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Please, me deixa ser mulher em paz!



            Houve um tempo em que a mulher não podia nem votar. Hoje é uma maravilha!! Nós podemos dirigir, trabalhar fora, colocar os filhos na creche (sem culpa!), falar para o marido ou namorado que não curte futebol, escolher o destino das férias da família, chorar porque estamos na TPM e muito mais. Basicamente, nós podemos QUASE tudo!
            Com tanta valorização do sexo feminino, é inadmissível que um site, como o Ego, traga a seguinte matéria “Maria Fernanda Candido curte praia e exibe celulites”. Deixa ver se eu entendi: a mulher é linda, paga as próprias contas e ainda é mãe de dois filhos. Qual o problema se ela tem 1, 2 ou 3 celulites? Isso (nos) desabona de que maneira?
            Sou de longe a mulher que mais teve namorados na vida. Mas decididamente não me lembro de nenhum que tenha falado algo do tipo “O problema não é você, Pri. Mas as suas celulites.. sabe, não pega bem!!”  É claro (ih.. na luz elas ficam mais aparentes! rs) que gostaria sim, de ter a bunda  lisinha.. tal como a da  Barbie. Também “passo” a estria na minha barriga, herança da minha gravidez.  Bonito, não é...
            Mas posso falar? Sou casada a quase 10 anos, tenho uma filha de 4, ainda adotei 03 gatos, sou uma ótima filha, mãe presente e amiga dedicada. Ter algumas celulites e uma famigerada estria na barriga só provam que sim, eu vivo no mundo real!

Na foto: Barbie, modelo Basic. Não é de verdade e nem tem celulite!

O link para a matéria: \http://ego.globo.com/famosos/noticia/2011/11/maria-fernanda-candido-curte-praia-com-familia.html

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Para ficar melhor...



         Quando alguém comentar que teve uma enxaqueca “daquelas”, a não ser que você já tenha vivido este tipo situação, é permitido falar “Imagino”. Do contrário, minha sugestão é só lamentar pelo “ocorrido”. Ter enxaqueca é como parir. Só quem já passou por esta experiência inesquecível, sabe como as coisas se desenrolam naquele momento. Pretendo que o ranking pare por aqui, mas tive uma das piores enxaquecas da minha vida, no mês passado. Eu pensei que fosse morrer! Seria muito triste deixar a minha família! Mas se partir para outro mundo significasse o fim daquela dor terrível, vou te falar, até que não seria tão ruim assim!

    
       Passado o susto, lá fui eu ao neurologista “sedenta” por um remedinho que acabasse com o meu martírio!   As perspectivas eram boas. O caminho era um antidepressivo que atendia pelo nome de Pamelor. Sim, ele tinha efeitos colaterais: AUMENTO do apetite ( e consequentemente.. de peso!) e perda de memória. A primeira mudança veio no café da manha, almoço e jantar. Basicamente, eu queria COMER! A memória.. bem.. Fred me falava algo na sala e, quando chegávamos no quarto eu pensava: “o que mesmo Fred falou?!” 


     A segunda tentativa atendeu pelo nome de Topamax e parecia o céu na terra. O efeito colateral? perda de peso (humm.. curti!), fala enrolada e sensação de vazio. Na primeira vez que tomei, fiquei com.. a fala enrolada, com uma sensação de vazio e boba.. muito boba! Por minha conta, risco e sem QUALQUER apoio do meu marido, decidi abandonar os remédios. Fechei a boca, caí na malhação e vou tirar alguns dias de férias. Sem marido, sem filha e sem topamax! 


Na foto: Exposição de Andy Warhol em Nova York

 

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Objeto do meu afeto




  
            Herdei das minhas avós o  gosto pelas panelas, tabuleiros e afins. Quando eu tinha por volta dos 9/10 anos, fiz meu primeiro bolo de laranja. Sozinha! Na casa de vovó Amélia, era assim; ela ia para cozinha e preparava VÁRIAS sobremesas para o fim de semana. Quando ela acordava inspirada e, felizmente, isso acontecia com freqüência, fazia bolinhos de chuva para o café da manhã!
            Eu torcia para que alguém casasse, fizesse aniversário ou qualquer outro tipo de comemoração, porque tinha certeza que vovó Amélia seria a responsável por todos os docinhos da festa! Dá para ter noção disto? Docinho de nozes, brigadeiro e outras delícias (literalmente) ao alcance das minhas mãos?! E a cereja do bolo vem agora:  eu fui uma criança magra... dessas que a mãe enche de “estimulador de apetite”. Definitivamente, foi a minha época de ouro! rs
            Neste fim de semana fui para a cozinha e preparei três receitas que vão deixar minha avó cheia de orgulho: cupcakes recheados de doce de leite e com cobertura de brigadeiro, cookies de chocolate e um bolo de banana. 
            Isto tudo porque eu cismei que, na minha próxima viagem, vou realizar o meu desejo e comprar uma batedeira KitchenAid vermelha! O objeto da meu afeto  pesa 12 quilos (isso mesmo!), é um verdadeiro trambolho e sim, vai me dar um trabalhão para trazer. Mas quem liga para isso? Não existe “almoço grátis”. Nem quando se trata de batedeiras!

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Qual é o segredo, Jemima?

        


    Cigarros, bebida, remédio para dormir. Meu vício passa longe de qualquer destes Top 3! Curto mesmo é uma revista. Não tenho vergonha de falar (e ler) Caras, Contigo, Época, Marie Claire e Exame. Sou apaixonada pela Lola, Vogue (Brasil e USA) e InStyle. A Vogue brasileira deste mês traz a seguinte chamada de capa “A receita de quem já fez de tudo para curar o pânico de voar”. Se eu “precisava” de um motivo para comprar a revista, não poderia ter qualquer outro melhor!!

            Esqueça aquele conceito glamouroso de que vou “todos os anos” a Nova York. Vou sim; mas Deus, meu marido e meu amigo Marcio (que é psiquiatra) sabem como chego lá! Eu morro de medo viajar de avião!! A possibilidade de existir uma receita para lidar com este pânico, me encheu de esperança.

            Mas a coisa não fluiu como eu esperava. A “receita”, na verdade, era um artigo assinado pela inglesa Jemima Khan. Para quem não sabe, Jemima  é embaixadora da Unicef, ex namorada de Hugh Grant, best friend de Kate Moss e rica, MUITO rica.
O fato é que tanto Jemima quanto a Vogue me enganaram. O artigo relatava, apenas, uma experiência dela com simuladores de vôo em um aeroporto da Inglaterra .Eu continuo com medo, mas pelo menos li que a meia-calça cor da pele voltou com força total e ainda faturei a Vogue Kids!
           



Na foto: Jemima Khan
Lola- http://lolamag.abril.com.br/
Vogue Brasil- http://vogue.globo.com/
Vogue USA-  http://www.vogue.com/
InStyle- http://www.instyle.com/instyle/

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Apenas um detalhe





                Minha melhor amiga vai se casar. Quando ela me contou como seria o vestido, fiquei encantada. Um pequeno detalhe vai fazer TODA a diferença. Coisa simples e delicada. Como são as melhores coisas na vida. Não é que, este simples acessório me fez refletir?! Quantas vezes por dia sou o detalhe que faz a diferença?!
Será que somos (ou ficamos) tão ocupados que a educação, a gentileza e elegância ficaram em segundo plano? E aquele aborrecimento que nos fez pensar em um monte de bobagem. Vale a pena mesmo insistir nele por mais de 5 minutos? Creio que não. Lembro pouco das coisas que me deixaram triste. Mas guardo com todo carinho as que me fizeram rolar de rir.  E adoro recordá-las.
Se tem uma coisa em que devemos investir, esta "moeda" é o amor! Gostar, amar, querer, sentir. Isto nunca é demais. De dar e receber amor, eu nunca me arrependi. Foi bom para quem recebeu e melhor ainda para quem soube dar (amor..) mas também quem quiser dar algo mais, fique muito a vontade, viu?
Não sei se é a proximidade de mais uma (coleção) primavera, verão, outono, inverno na minha vida, mas a beira dos 35 anos, tenho que confessar! Só vou deixar ficar no “armário da minha vida” o amor do meu marido, a delícia que é beijar a minha filha, o carinho dos meus amigos, a felicidade de ter meus pais e uma família de avós, tias, madrinha e afilhados. Todo resto que não me serviu, prometo a vocês.. vai para liquidação. E viva o desapego do que não me pertence!

Na foto: Vestido da coleção primavera verão da H&M






           

domingo, 31 de julho de 2011

Os Kennedys e eu

                                                                   
               
          
            Não lembro o mês, mas o ano era 1998. Eu trabalhava como “hostess” em um restaurante badalado de Nova York. Apesar das minhas negativas, uma cliente insistia por uma mesa para 4 lugares. Foi então que ela decidiu falar em português e eu descobri que a minha cliente era Sonia Bridi, então correspondente da TV Globo em Nova York. 

            É lógico que descolei a mesa que ela tanto queria. Em retribuição, ganhei uma visita ao escritório da Globo em Nova York, e um estágio de 2 meses para o ano seguinte. Quando o estagio começou, outra surpresa: Sonia estava no escritório de Pequim. A nova correspondente era Ana Paula Padrão, o qual eu era fã incondicional!

            Os estagiários não precisavam trabalhar aos sábados, mas como eu sabia que seria o plantão da Ana Paula, pedi insistentemente para trabalhar. A editora garantiu que eu iria mofar sem ter o que fazer, mas aceitou. Quando cheguei naquele sábado, o escritório estava bombando. O helicóptero que John John Kennedy , sua esposa e sua cunhada viajavam havia caído no mar. Minha missão era ir com a Ana Paula até o prédio onde John John morava.  De quebra, ainda acompanhei o funeral com a Heloisa Villela.


            Nesta semana, minha filha completou 04 anos. Vou esperar ela ficar um pouquinho mais velha para contar que a mãe dela foi a um funeral da família Kennedy, assistiu a um show de Amy Winehouse e sempre teve amigos fieis. Mal posso esperar... vai ser bom demais!
           

           
            Na foto: Toda a elegância de Jackie Kennedy Onassis no melhor estilo “não fui feliz, mas tive maridos ricos e poderosos”.


 

sexta-feira, 22 de julho de 2011

O mundo dança

 
           

         Pois é. Mudei de casa. Ganhei uma varanda maior, uma mesa na cozinha e um bairro inteirinho para explorar. Já me adaptei e me desapeguei completamente! Das roupas (e olha que foram muitas..), sapatos, bolsas, objetos, móveis e brinquedos.

            Combinei comigo mesmo que a mudança deve estar em mim! Comecei pelas roupas. E acabei “escorregando” na combinação que escolhi para trabalhar.Coisa simples: um blazer caqui e uma saia verde. Já no trabalho, dei uma olhada no espelho do banheiro do trabalho e não tive dúvidas; Eu parecia uma guarda florestal. Minha impressão era de que, a qualquer momento, o Zé Colméia pintaria por lá!

            Ainda não atingi o “nível” de conhecer restaurantes novos, mas já consegui pedir um prato diferente dos que eu peço SEMPRE nos MESMOS lugares! Um avanço e tanto!

            A sensação que eu tenho é a mesma de quando o caminhão de mudanças descarregou “quase toda” a minha vida material em caixas de papelão, no apartamento novo. Eu não vou conseguir arrumar tudo!! Hoje, penso diferente. Sem pressa e atropelos, vou incorporando novos hábitos, estilos e lugares. Tudo no ritmo em que posso mudar!



Na foto: Vitrine da loja Barney`s New York (foto de Frederico Azevedo)