Quando alguém comentar que teve uma enxaqueca “daquelas”, a não ser que você já tenha vivido este tipo situação, é permitido falar “Imagino”. Do contrário, minha sugestão é só lamentar pelo “ocorrido”. Ter enxaqueca é como parir. Só quem já passou por esta experiência inesquecível, sabe como as coisas se desenrolam naquele momento. Pretendo que o ranking pare por aqui, mas tive uma das piores enxaquecas da minha vida, no mês passado. Eu pensei que fosse morrer! Seria muito triste deixar a minha família! Mas se partir para outro mundo significasse o fim daquela dor terrível, vou te falar, até que não seria tão ruim assim!
Passado o susto, lá fui eu ao neurologista “sedenta” por um remedinho que acabasse com o meu martírio! As perspectivas eram boas. O caminho era um antidepressivo que atendia pelo nome de Pamelor. Sim, ele tinha efeitos colaterais: AUMENTO do apetite ( e consequentemente.. de peso!) e perda de memória. A primeira mudança veio no café da manha, almoço e jantar. Basicamente, eu queria COMER! A memória.. bem.. Fred me falava algo na sala e, quando chegávamos no quarto eu pensava: “o que mesmo Fred falou?!”
A segunda tentativa atendeu pelo nome de Topamax e parecia o céu na terra. O efeito colateral? perda de peso (humm.. curti!), fala enrolada e sensação de vazio. Na primeira vez que tomei, fiquei com.. a fala enrolada, com uma sensação de vazio e boba.. muito boba! Por minha conta, risco e sem QUALQUER apoio do meu marido, decidi abandonar os remédios. Fechei a boca, caí na malhação e vou tirar alguns dias de férias. Sem marido, sem filha e sem topamax!
Na foto: Exposição de Andy Warhol em Nova York
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