domingo, 31 de julho de 2011

Os Kennedys e eu

                                                                   
               
          
            Não lembro o mês, mas o ano era 1998. Eu trabalhava como “hostess” em um restaurante badalado de Nova York. Apesar das minhas negativas, uma cliente insistia por uma mesa para 4 lugares. Foi então que ela decidiu falar em português e eu descobri que a minha cliente era Sonia Bridi, então correspondente da TV Globo em Nova York. 

            É lógico que descolei a mesa que ela tanto queria. Em retribuição, ganhei uma visita ao escritório da Globo em Nova York, e um estágio de 2 meses para o ano seguinte. Quando o estagio começou, outra surpresa: Sonia estava no escritório de Pequim. A nova correspondente era Ana Paula Padrão, o qual eu era fã incondicional!

            Os estagiários não precisavam trabalhar aos sábados, mas como eu sabia que seria o plantão da Ana Paula, pedi insistentemente para trabalhar. A editora garantiu que eu iria mofar sem ter o que fazer, mas aceitou. Quando cheguei naquele sábado, o escritório estava bombando. O helicóptero que John John Kennedy , sua esposa e sua cunhada viajavam havia caído no mar. Minha missão era ir com a Ana Paula até o prédio onde John John morava.  De quebra, ainda acompanhei o funeral com a Heloisa Villela.


            Nesta semana, minha filha completou 04 anos. Vou esperar ela ficar um pouquinho mais velha para contar que a mãe dela foi a um funeral da família Kennedy, assistiu a um show de Amy Winehouse e sempre teve amigos fieis. Mal posso esperar... vai ser bom demais!
           

           
            Na foto: Toda a elegância de Jackie Kennedy Onassis no melhor estilo “não fui feliz, mas tive maridos ricos e poderosos”.


 

sexta-feira, 22 de julho de 2011

O mundo dança

 
           

         Pois é. Mudei de casa. Ganhei uma varanda maior, uma mesa na cozinha e um bairro inteirinho para explorar. Já me adaptei e me desapeguei completamente! Das roupas (e olha que foram muitas..), sapatos, bolsas, objetos, móveis e brinquedos.

            Combinei comigo mesmo que a mudança deve estar em mim! Comecei pelas roupas. E acabei “escorregando” na combinação que escolhi para trabalhar.Coisa simples: um blazer caqui e uma saia verde. Já no trabalho, dei uma olhada no espelho do banheiro do trabalho e não tive dúvidas; Eu parecia uma guarda florestal. Minha impressão era de que, a qualquer momento, o Zé Colméia pintaria por lá!

            Ainda não atingi o “nível” de conhecer restaurantes novos, mas já consegui pedir um prato diferente dos que eu peço SEMPRE nos MESMOS lugares! Um avanço e tanto!

            A sensação que eu tenho é a mesma de quando o caminhão de mudanças descarregou “quase toda” a minha vida material em caixas de papelão, no apartamento novo. Eu não vou conseguir arrumar tudo!! Hoje, penso diferente. Sem pressa e atropelos, vou incorporando novos hábitos, estilos e lugares. Tudo no ritmo em que posso mudar!



Na foto: Vitrine da loja Barney`s New York (foto de Frederico Azevedo)

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Desventuras de uma mãe em festa

    

        
          Não pensem que é fácil ser uma mãe “pouca prática”. Admiro quem escolhe uma empresa para fazer TODA a festa de aniversário dos filhos, encomenda os docinhos e ainda por cima contrata alguém para fazer aquelas lembrancinhas bárbaras. Definitivamente esta mãe não sou eu!

            No primeiro aniversário da minha filha, tive uma ideia brilhante. Fazer uma festa julina! Encomendei uma ilustração para a fabulosa Jana Magalhães, que utilizei para o convite e também para estampar a camiseta que dei como brinde. Eu “só” precisei comprar camisas brancas de DIVERSOS tamanhos, fazer o silk e, ainda por cima, calcular que poderia ter convidados a mais!

                        Aí veio o segundo aniversário. Por que não dar um kit de pintura como lembrancinha?! Simples, né? Mas eu resolvi fazer um “pouquinho” diferente e IMENSAMENTE trabalhoso. Pedi aos pais que mandassem fotos dos pimpolhos, Cada criança recebeu um baldinho com a sua própria foto, junto com a da aniversariante.

                        Até que no ano passado fui bem razoável. Montei um kit com moldes de madeira, tinta guache e quebra-cabeça. O problema é que, até chegar a esta combinação, quase deixei a vendedora da loja maluca! Era um tal da pobrezinha subir e descer as escadas da loja com maletinhas coloridas...

            Falta bem pouco para a comemoração deste ano. Já tive algumas idéias. Lógico que nenhuma delas é simples ou de fácil execução! Depois conto o resultado! Aproveito para agradecer a minha querida amiga Cyntia Dias que sempre acredita e executa com perfeição as minhas idéias mais malucas!!


Na foto: Valentina Azevedo e a Princesa Aurora

Para saber mais sobre Jana Magalhães, acesse: www.janamagalhaes.com


Erro interno



            Outro dia passei por um terminal de computador que mostrava a seguinte mensagem “erro interno”. Taí! Vez ou outra o mesmo acontece comigo!! Eu também apresento uns erros internos!
            O último, por exemplo, ocorreu na fila da Tok &Stok. Eu tinha sete minutos para pagar a conta e pegar a mercadoria no depósito da loja, que fica na garagem, antes que o mesmo fechasse. Quando a caixa falou “Próximo cliente”, esperei para saber quem o seria. Então ela repetiu: “Próximo”. Como ninguém se mexia, lá fui eu. Não demorou dois minutos para uma mulher se manifestar “Um absurdo quem fura fila”. Nem respondi, pois na minha feliz consciência a reclamação não era pra mim!
            Sou educada, amigável, sociável e extremamente simpática com estranhos (com amigos então nem se fala!). Não sei se é a maturidade que está me “soltando mais”, quer seja pela educação (que é o melhor dos mundos e funciona quase 99,9% das vezes) ou pela situação (aqueles casos em que você precisa elevar “um pouquinho” o tom da voz e indagar; “Como assim as cortinas não ficaram prontas a tempo?!” ).
            Mudando, aprendendo, crescendo e (por quê não?) sofrendo. Mas sendo eu mesma! Nas 24 horas do dia!
           

           
Foto 1:  Hugh Grant provando que a maturidade fez um bem danado a ele.

Foto 2: Catedral de Saint Patrick (para entender, leia o post  “Saint Patrick, rogai por nós”).

sábado, 2 de julho de 2011

Acidente fashion



            A ideia foi exclusivamente minha. E a culpa também! Antes de embarcar no vôo de Orlando para Nova York, eu “precisava” comprar a Vogue e, de quebra, um livro e canetinhas para entreter Valentina.

            Cinto de segurança afivelado e meu pânico de avião ”bombando”, era hora de conferir quem ocupava a poltrona ao lado da minha. Meu companheiro de viagem  era um japonês que assistia a um filme no ipad. Anotem aí; espiar o ipad dos outros, fingindo que não está olhando, é o novo “ler o jornal do passageiro ao lado”, como acontecia nos ônibus.

            Passado algum tempo de vôo e com Valentina dormindo, eu nem disfarcei mais. Como o filme era bom! Discreto, o japonês fingia que não estava notando a minha intromissão e muito menos que eu assistia ao filme sem som!

            Então lembrei de ler a  Vogue. Aconteceu que, no espaço apertado do avião, a revista caiu no meu pé esquerdo, provocando um ferimento que não parava de sangrar. Tudo isso, é claro, a não sei quantos pés de altitude!

            Aí foi a vez do meu companheiro de viagem me observar. Assustado, ele tentava entender como eu havia me ferido com a Vogue USA! Por sorte, achei um guardanapo na minha bolsa. Enrolei-o no meu dedo machucado e, finalmente, comecei a ler a revista.

            Na semana passada, minha manicure “descobriu” o ferimento. Quando expliquei como havia me ferido, ela comentou. “Nossa! Que revista assassina, hein?!”.
           
           
Na foto: Revista Vogue USA- edição de julho de 2011